sábado, 4 de outubro de 2008

Datas Importantes

Dia 11/10
Apresentar o projeto do clipe (trabalho em dupla), com o esboço do assunto, imagens (pintura, escultura e arquitetura), texto e música que serão utilizados.

Dia 18/10
Prova, capítulos1, 2, 3,4, 6, 9, 10, 12 e 15

Dia 01/11
Entrega do trabalho (clipe)

Dia 22/11
Último dia de aula

Dia 8/12 (segunda-feira)
Exame final (para quem ficar...?) às 18:30 no Laboratório de Imagem e Som

Aula 11/10

Barroco

Cap. 18 - Uma crise da Arte: Europa, fins do século XVI
Cap. 19 - Visão e Visões: A europa Católica, primeira metade do séc. XVII
Cap. 20 - O Espelho da Natureza: Holanda, século XVII

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Capítulos do Renascimento

Capítulo 12 - A Conquista da Realidade
Capítulo 13 - Tradição e Inovação I
Capítulo 15 - A Realização da Harmonia

Site de História da Arte

Antes de mais nada, quero indicar o melhor site que conheço sobre História da Arte, que permite pesquisas variadas por pintores, estilos, museus - e o melhor, em espanhol.

http://www.artehistoria.jcyl.es/index.html

Bom proveito!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Aula 05/09

Vimos, na última aula, a formação do cristianismo. Alguns pontos merecem destaque:
1) A invenção das igrejas: modelos de organização espacial dos primeiros cristãos e a adoção da estrutura das basílicas romanas (forma e função)
2) A função didática da pintura e da música a partir de Gregório, o Grande (séc. VII)
3) As diferentes representações de Cristo nas catacumbas, nos túmulos de mármore, nos mosaicos bizantinos. O surgimento do Cristo barbado.
4) Em tudo isso, a pergunta: por que ocorreu, no período medieval, a "desnaturalização" das formas artísticas? As técnicas de representação do corpo desenvolvidas pelos gregos e romanos foram "esquecidas"? Ou se tratava de uma nova postura em relação à sua finalidade religiosa?

Essa discussão aprofunda alguns aspectos do capítulo 6 do Gombrich - A Bifurcação dos Caminhos: Roma e Bizâncio.

Na próxima aula, discutiremos os capítulos 9 e 10 - Arte Românica e Gótica

Deixo como indicação de vídeo:

Arte Românica:
http://br.youtube.com/watch?v=RXW6FtX9pKA&feature=related

Arte Gótica
http://br.youtube.com/watch?v=I--yu8Sk_58&feature=related

Aula 29/08

Pessoal, nessa aula discutimos a Arte no período helenístico (incluindo seu uso pela propaganda de Alexandre Magno), comparando o sua dramaticidade em relação ao equilíbrio e serenidade do período clássico. Em seguida, fizemos um balanço da Arte Romana, apontando algumas inovações:
1) Pintura: se pouco sabemos da pintura grega, os principais vestígios que temos são dos romanos, graças à preservação das pinturas de Pompéia e Herculano, além dos mosaicos que resistem melhor à ação do tempo. Além de cenas mitológicas, os romanos tinham em suas paredes afrescos de natureza morta e paisagens que já tinham uma certa noção de profundidade (embora desconhecessem as leis da perspectiva ótica, que só seria desenvolvida no Renascimento). As pinturas tinham matizações de cor que davam volume e sombreamento às figuras, embora também isso ocorresse de forma esquemática, sem estudos aprofundados sobre a direção da luz, etc.

2) Escultura: muitos "retratos" romanos foram produzidos em bustos e estátuas, e graças a eles podemos ter uma noção do rosto dos principais líderes políticos e militares romanos. Destaca-se o "realismo" das figuras: contrariamente à escultura clássica grega, que tendia à idealização dos corpos, os romanos tentavam reproduzir a pessoa tal como ela aparentava, com todos os atributos e defeitos de seu rosto. Uma das mais célebres esculturas (que na realidade se trata de uma narrativa visual) é a coluna de Trajano, onde uma faixa em espiral conta a história de suas conquistas através das figuras em cenas comuns: cotidiano dos soldados construindo muralhas, batalhas, etc.

3) Arquitetura: influenciados pela estética grega, os romanos produziram templos com frontões e colunas nos estilos dórico, jônico e coríntio. Mas graças à inovação técnica no emprego do cimento, a partir do qual produziram o concreto, e da distribuição do peso das construções através dos arcos, os romanos construíram gigantescas obras - pontes, aquedutos, palácios, estações termais, arcos de triunfo, basílicas (prédios públicos não religiosos) - que resistiram à passagem do tempo. Entre os mais célebres estão o Coliseu (que dispensa maiores comentários) e o Panteão, templo dedicado a todos os deuses, em forma circular, com uma imensa abóboda de 49 metros de circunferência e uma abertura no alto para passagem de luz (e chuva). Foi o único prédio que chegou aos nossos dias sem necessitar restauração em sua estrutura (!).

Vale dar uma olhada no Gombrich, cap. 5, para ter uma idéia.

domingo, 17 de agosto de 2008

Aula 23/08

Queridos alunos

Como foi combinado, a partir dos próximos sábados as aulas serão realizadas no DAPE - localizado na praça Getúlio Vargas (praça dos bombeiros), no centro. Lá teremos, além do material audiovisual e estacionamento, o conforto de um bar para fazer um lanchinho no intervalo.

Um abraço e felicidades pra todos nós na nossa nova sede!

Aula - 16/08

Lembrando: para os alunos que não vieram no último sábado (dia 9 de agosto), discutimos a arte pré-histórica e a arte na Antigüidade Egípcia. Para a próxima aula, teremos apresentações sobre a arte entre os povos da Mesopotâmia e no alvorecer da Grécia. Os textos de base são do livro do Ernest Gombrich (A História da Arte):

Cap. 2 - Arte para a eternidade
Cap. 3 - O grande despertar
Cap. 4 - O império do belo

Até lá!

sábado, 2 de agosto de 2008

Plano de Ensino

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Centro de Ciências da Educação – CCE

PLANO DE ENSINO

HISTÓRIA DA ARTE GERAL E DO BRASIL

DEPARTAMENTO: História
ANO/SEMESTRE: 2008/2
CURSO: História
FASE: 7ª
DISCIPLINA:HISTÓRIA DA ARTE GERAL E DO BRASIL
TURNO: Matutino
CARGA HORÁRIA: 72 hs/a
CRÉDITOS: 4 créditos
PROFESSOR(A): Rafael Rosa Hagemeyer

1 EMENTA

A arte como documento para pensar a História. Religião e política na produção artística: Pré-História, Antigo Oriente e Sociedades Pré-Colombianas. Dimensões sobre a vida pública e privada através da arte: gregos e romanos. Valores artísticos entre cristãos, bizantinos, islâmicos, românicos e góticos. O mundo moderno: Faces e obras urbanas: Renascimento, Barroco e Romântico. Modernidade e Pós-Modernidade na arte. Diversidade cultural, tendências e embates da arte no Brasil.


2 HORÁRIO DAS AULAS (OPCIONAL)

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Capacitar o aluno a identificar, analisar e compreender as características das diversas manifestações artísticas ao longo da História, dentro do contexto sociocultural das diversas épocas.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Compreender os diferentes conceitos relacionados às formas de representação plástica, arquitetônica, literária e musical.
- Analisar a função das manifestações artísticas em diferentes contextos históricos e sociais.
- Compreender a profissionalização dos artistas e as formas de difusão do saber artístico nas diferentes sociedades.
- Analisar as transformações na linguagem das artes e nos temas recorrentes elegidos pelos artistas.
- Compreender o papel das mudanças tecnológicas na produção e na reflexão artísticas no contexto da modernidade.
- Analisar a relação entre arte e sociedade no âmbito econômico, político e social e suas manifestações ideológicas.


4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Surgimento da arte nas sociedades humanas;
- Relação entre as artes e a religiosidade em diferentes sociedades;
- A celebração política e militar nos monumentos públicos e as manifestações artísticas no cotidiano.
- Relação entre as diferentes artes: pintura, escultura, arquitetura, música, teatro, literatura e cinema.
- Surgimento das academias, do mercado de obras e da crítica de arte.
- Noções de estética.
- Arte e reprodução: transformações na sociedade de massas.

5 METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, discussão em grupos, análise de textos, imagens, música e projeção de filmes.

6 CRONOGRAMA DAS AULAS (por semana)

1- A história da arte: origem, abordagens, relações com outras disciplinas. Figurativo, abstrato e outras linguagens. A formação do cânone. A Arte primitiva.
2- A arte e a literatura na antigüidade oriental: esquematismo e função social da arte e do artista
3- Arte e literatura na antigüidade clássica: desenvolvimento do escorço, ideologia das formas esculturais e arquitetônicas, mito, música e tragédia grega. Arte entre os romanos: realismo, funções decorativas, arquitetura monumental.
4- Arte medieval: o desenvolvimento da arte cristã primitiva, o gênero românico e gótico, o teatro e a música medieval (ars antiqua e ars nova)
5- Renascimento: desenvolvimento da perspectiva, do claro-escuro, dos madrigais, das literaturas nacionais. Resgate da mitologia grega. Maneirismo e formação das academias.
6- Renascimento
7- Barroco: religião e uso das linguagens artísticas entre católicos e protestantes. O teatro da farsa, cultismo e conceptismo. A formatação da música erudita e o surgimento da ópera. O Barroco mineiro e o barroco missioneiro.
8- Rococó e neoclássico: a arte aristocrática e a retomada do cânone clássico nas academias. Iluminismo, literatura e crítica de arte. A música clássica. A pintura dos viajantes europeus na América e a formação das academias.
9- Rococó e neoclássico
10- Romantismo: a modernidade e a nostalgia das formas pré-clássicas. A literatura romântica e o decadentismo. A sinfonia e a ópera wagneriana.
11- Romantismo
12- Realismo e impressionismo: a estética da denúncia social, a busca da realidade fotográfica, o paisagismo, a nova arquitetura das cidades e ferrovias, o cromatismo debussyano e os balés russos. O teatro de Ibsen. Balzac e Zola. A literatura russa.
13- Realismo e impressionismo
14- Vanguardas e a crise da arte: os artistas da vanguarda pós-impressionista. Cubismo, expressionismo, futurismo, primitivismo, dadaísmo. O dodecafonismo. O teatro de agressão. O cinema hollywoodiano e soviético.
15- Vanguardas e a crise da arte
16- Retomada do culto à obra de arte: surrealismo, realismo socialista, romantismo nazista. Bauhaus e o novo utilitarismo. Cinema noir. Rádio e música popular. A literatura inglesa e norte-americana.
17- A arte no pós-guerra: triunfo do expressionismo abstrato. Neorealismo italiano, nouvelle vague, cinema novo. O rock e os movimentos de contestação da juventude. A Arte pop. O realismo fantástico latino-americano.
18- A arte no pós-guerra




7 AVALIAÇÃO

ATIVIDADE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
PESO
Apresentação de seminários e/ou produção de textos em sala de aula
Domínio dos conceitos, clareza de exposição e da argumentação face ao solicitado, adequação formal da linguagem, pertinência da bibliografia citada
3
Atividades em sala
Interpretação de texto, clareza de exposição e da argumentação face ao solicitado, adequação formal da linguagem, pertinência da bibliografia citada
3
Prova escrita
Domínio dos conceitos, clareza de exposição e da argumentação face ao solicitado, adequação formal da linguagem, pertinência da bibliografia citada
4

8 BILIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARGAN, Giulio. Arte Moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
ARNHEIN, Rudolf. Arte e percepção visual. São Paulo, Pioneira 1986
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1996
_________. O olho interminável [cinema e pintura]. São Paulo: Cosac & Naïfy, 2004.
_________. (et all). A estética do filme. Campinas: Papirus Editora, 1995.
BARDI, Pietro Maria. História da arte brasileira. São Paulo: Mehoramentos, 1981
BAZIN, Germain. História da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo, Brasiliense, 1985
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru: EDUSC, 2004.
CALABRESE, Omar. A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
DEBRAY, Regis. Vida e morte da imagem. RJ, Vozes, 1993
GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1993
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo, Martins Fontes, 1998
NOVAES, Adauto. O olhar. São Paulo. Cia. das letras, 1998.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Pensamento entre os Gregos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido São Paulo: Companhia das Letras, 1989.